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LAUS ALDÆ
Si tibi sint pharetræ atque arcus, eris, Alda, Diana;
Si tibi sit manibus fax, eris, Alda, Venus.
Sume lyram et plectrum, fies quasi verus Apollo;
Si tibi sit cornu et thyrsus, Iacchus eris.
Si desint hæc, et mea sit tibi mentula cunno,
Pulcrior, Alda, Deis atque Deabus eris.
ELOGIO DE ALDA
Se tens o arco e as flechas, Alda, tu és Diana. Se tens na mão o archote, Alda, tu és Vénus. Pega na lira e no arco, serás quase um verdadeiro Apolo; com o corno e o Tirso, tu serás Jaco. Se te falta tudo isso, e o meu coiso está na tua crica, tu, Alda, serás mais bela que todos os deuses e deusas.
IN ALDÆ MATREM
Ut mihi tu claudis, mater stomachosa, fenestram,
Sic tibi claudatur cunnus, iniqua parens!
Id tibi erit gravius, cælebs videare licebit,
Quam tibi si cœli janua clausa foret.
CONTRA A MÃE DE ALDA
Do mesmo modo que tu me fechas a janela, mãe atrabiliária, a ti se te feche a crica, iníqua progenitora. Embora sejas celibatária, custar-te-á isso mais do que se se fechasse para ti a porta do céu.
De:
Hermaphroditus, de Antonio Beccadelli (Palermo, 1394 – Nápoles, 1471), dito o Panormita, isto é, Palermitano
domingo, 24 de outubro de 2010
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