BRASILIA
George Buchanan (1506 - 1582)
Africa deseritur, miles mendicat egenus,
Vi sine tuta fugax oppida Maurus habet.
Accipit obscœnos Brasilia fusca colonos,
Quique prius pueros foderat, arva fodit,
Qui sua militibus tollit, dat rura cinædis,
Jure sub adverso nil bene Marte gerit.
Brasil
Abandona‐se a África, o soldado na penúria pede esmola e
sem esforço o poltrão Mouro se apossa dos castelos.
O trigueiro Brasil recebe impudicos colonos, e quem antes
encabara mocinhos, campos cava.
Quem aos soldados tira as suas, terras dá aos fanchonos:
contrariando o que é justo, não é bem sucedido na guerra.
Tradução do Prof. Doutor António Guimarães Pinto, da Universidade Federal do Amazonas, em "O Brasil do século XVI na poesia novilatina do escocês George Buchanan" na Revista Ágora. Estudos Clássicos em Debate 14 (2012) 243‐284 — ISSN: 0874‐5498, da Universidade de Aveiro.
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